Desde quando a musicalidade da voz materna faz parte das experiências sensoriais de um bebê? Sabe-se que no período intraútero o bebê desenvolve sua competência auditiva. Mas isso não é só. O bebê também escuta através da própria pele, o maior órgão do corpo humano. Os sons produzem vibrações no líquido amniótico, as quais por sua vez massageiam o corpo do bebê.

A comunicação mãe-bebê se faz portanto através de inúmeros detalhes, e o vínculo vai sendo constituído a partir de silêncios e sons. É esse o olhar integrativo que buscamos desenvolver a partir desse curso. Embasadas em nossa experiência no ambiente hospitalar junto a mães e bebês nascidos prematuros, compartilharemos achados científicos e experiências clínicas que sustentam o porquê aliar a musicoterapia à escuta do psicanalista.

Coordenação:

Ambra Palazzi, musicoterapeuta e doutora em Psicologia (UFRGS)

Paula Mousquer, psicóloga, mestre em Psicologia (UFRGS), especialista na teoria e técnica de intervenção na relação pais-bebê (ITIPOA)

Público alvo: estudantes e profissionais da área da saúde

Datas: 03/07/21 das 9h às 11h30

Investimento:

Estudantes R$ 80
Membro ITIPOA R$ 100
Profissional R$ 120

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Programa

  • Competências precoces musicais do bebê e a importância do contato vocal materno desde o útero
  • Evidências de pesquisa em musicoterapia realizada em UTI Neonatal
  • Benefícios da musicoterapia para as respostas fisiológicas do bebê pré-termo, a saúde mental materna e a interação mãe-bebê numa UTI Neonatal
  • Encontros e desencontros do ritmo da dupla mãe-bebê
  • Como aliar a musicoterapia à psicanálise: relato de caso

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