Colegas do ITIPOA publicam artigo na Revista Internacional de Psicanálise Winnicottiana

Colegas do ITIPOA, Ivanosca Inês Martini, Kátia Hoffmann de Abreu e Renata Lisbôa Machado, publicaram o artigo “A vida de Marilyn Monroe a partir da teoria do amadurecimento pessoal de Winnicott “, na última edição da Revista Internacional de Psicanálise Winnicottiana, WINNICOTT E-PRINTS, volume 10, número 1, 2015.

“Partindo de um eixo de leituras e reflexões do Grupo de Estudos “Winnicott na Cultura”, coordenado pela Dra. Ivanosca Martini, realizado no ITIPOA, escolhemos conhecer a história de Marilyn Monroe tendo como sustentação teórica e clínica as idéias que Winnicott teceu acerca do desenvolvimento inicial e do manejo no setting.

Entendemos que a teoria winnicottiana propõe caminhos aos profissionais que se dispõem a acompanhar pacientes que chegam fragilizados psiquicamente, com um funcionamento predominantemente marcado por falhas nos estágios iniciais do desenvolvimento. Incluímos, aqui, as manifestações da cultura como parte dos registros que nos enlaçam e enraízam na história da humanidade e na qual se dá a formação de um indivíduo.

Escolheu-se conhecer a história de Marilyn Monroe voltando-nos para seu ambiente e suas primeiras relações, com o intuito de ampliar a compreensão sobre como se resgata o fio perdido de continuar a ser. Através dos livros A vida secreta de Marilyn Monroe, de J. Randy Taraborrelli (2010); Marilyn: últimas sessões, de Michel Schneider (2008); e Fragmentos, organizado por Stanley Buchthal e Bernard Comment (2011), examinamos os fatos que marcaram a vida da atriz.

A teoria winnicottiana permitiu que direcionássemos nosso olhar para as primeiras relações, que são fundantes e, portanto, ligadas ao ambiente (Dias, 2011). Por retratar esse início, tal teoria propõe que se tenha um entendimento e uma escuta pautados pela delicadeza, sensibilidade e disponibilidade de mergulhar em águas que se mostram, muitas vezes, turvas e geladas. Portanto, esse entendimento e essa escuta requerem uma predisposição para receber o que é da ordem do primitivo.”

Leia o trabalho na íntegra no link http://revistas.dwwe.com.br/index.php/We-Prints/issue/view/15