Repercussões do IV Simpósio do Núcleo Pais-Bebê

O IV Simpósio do Núcleo Pais-Bebê do ITIPOA, ocorrido nos dias 26 e 27 de Outubro, presenteou o público participante com palestras instigantes, provocadoras de novas reflexões, e conhecimentos científicos.

Iniciamos as atividades com a apresentação dos temas livres que, com maestria, abordaram temas importantes relativos ao período da perinatalidade.

Neste ano, inovamos e incluímos a modalidade de inscrição de pôster. Tivemos o prazer de receber a participação de alunas com trabalhos de faculdades da grande Porto Alegre e interior do estado. O pôster premiado foi da aluna Iliane Ferreira Carpeto, com o título: Acolhimento materno pós-natal e epigenética.

Foi também a língua dos afetos, do sensível e do primitivo que esteve presente em nosso Simpósio.

Genifer Gerhardt, poetisa, palhaça e bonequeira, através da arte, introduziu o tema da maternidade, da importância das pequenas coisas e do transgeracional.

O olhar afetivo, profundo e tocante preparou o ambiente para a nossa conferência de abertura, com o tema “Uma Visão Integrada da Perinatalidade: os primeiros mil dias na vida do bebê” que contou com a presença do ginecologista e obstetra Jean Carlos de Matos, do pediatra Renato Santos Coelho e da psicanalista Paula Sarmento Leite.

Um encontro rico e fértil que nos possibilitou reunir e integrar diferentes olhares e a certeza de que para compreendermos os mil dias da vida de um bebê precisamos de vários pontos de vista, do transdisciplinar, sustentando a relação mãe-bebê.

No dia seguinte demos continuidade com a mesa “Parentalidade na atualidade” com a psicopedagoga Adriana Koch dos Santos e a pediatra Rosanna Maria Nedejlo, que trouxeram questões importantes sobre a narrativa de ser pai e mãe nos dias de hoje, os diferentes tipos de família e suas implicações no desenvolvimento do emocional.

Encerrando o encontro, a bióloga Cármem Gomes e a psicanalista Ivanosca Martini trouxeram suas produções interligando a Epigenética e a Transgeracionalidade, nos brindando com achados científicos sobre a influência dos cuidados maternos no desenvolvimento neurológico do bebê.

Ambiente e genes conversam, sempre conversaram. Hoje, no entanto, temos mais recursos para compreender e traduzir esse diálogo, atuando de forma preventiva à saúde mental de pais e bebês.

Agradecemos a todos que nos possibilitaram, através de suas falas sensíveis e profundas, criar um ambiente rico em conhecimento e recheado de muito afeto.

Nosso muito obrigado aos que confiaram em nós e nos prestigiaram com suas presenças.