Artigos de Daniel Kupermann, convidado da Jornada 2017 do ITIPOA

O ITIPOA, em comemoração aos seus 25 anos, convida para sua Jornada Anual, em 01 e 02 de setembro, o psicanalista Daniel Kupermann, para falar sobre Psicoterapia Psicanalítica: uma clínica para o nosso tempo.

Kupermann tem uma coletânea de textos psicanalíticos em vários livros publicados, nos seus escritos abrange o exercício da clínica, tal como hoje nos é requerida e da própria formação da escuta e da visão analítica. Percorre pelas obras de Freud com ênfase nas contribuições de Ferenczi e Winnicott.

De forma sensível e consistente questiona o estatuto do psicanalisar nos nossos dias e a maneira como o psicanalista pode, efetivamente, contribuir para minorar o sofrimento restrito daqueles que aceitam o convite para enveredar na experiência compartilhada, facilitando a emergência de uma vida mais criativa.

Aproveite e INSCREVA-SE na nossa Jornada, venha fazer parte desta construção conosco!

Humor, desidealização e sublimação na psicanálise

Presença Sensível: A Experiência da Transferência em Freud, Ferenczi e Winnicott

A maldição egípcia e as modalidades de intervenção clínica em Freud, Ferenczi e Winnicott

Dor e resistência na clínica psicanalítica. O manejo das transferências negativas em Freud

A libido e o álibi do psicanalista – Uma incursão pelo Diário clínico de Ferenczi

A via sensível da elaboração. Caminhos da clínica psicanalítica

Daniel Kupermann é psicólogo com formação acadêmica no Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como professor doutor do Departamento de Psicologia clínica da Universidade de São Paulo (USP) e coordena o psiA – Laboratório de pesquisas e intervenções psicanalíticas.

Sua escrita leve, bem humorada e com precisão teórica pode ser conhecida nos livros Transferências cruzadas: uma história da psicanálise e suas instituições; Ousar rir: humor, criação e psicanálise; Presença sensível: cuidado e criação na clínica psicanalítica e Estilos de cuidados: a psicanálise e o traumático. Além de diversas outras publicações.

Aliás, cuidado e sensibilidade são marcas da sua atuação e interesse de pesquisa. Na apresentação de um de seus livros ele apresenta como fio condutor de sua escrita o desejo de questionar o “estatuto do psicanalisar nos nossos dias”, colocando assim o psicanalista com suas crenças e formação em xeque diante de cada experiência terapêutica.

Neste sentido, durante uma entrevista à Revista Época, Daniel lembra o psicanalista inglês Donald Winnicott. Diz ele que a psicoterapia é o espaço onde duas pessoas brincam juntas e que, “se alguém não pode brincar, não pode ser psicanalista”.

O convite do ITIPOA é para que possamos descobrir formas de brincar juntos na nossa próxima jornada atual. Discutindo conceitos e contextos pretendemos aproximar com sensibilidade diferentes mundos teóricos e experiências clínicas.

Saiba mais sobre a Jornada do ITIPOA